A cobertura televisiva a este Congresso do PSD, até agora, tem deixado muito a desejar.
Não consegui ouvir todos os discursos. Mas ouvi um discurso, de um jovem passos-coelhista, que me chamou a atenção.
Falava do amor que temos pelo país.
Falava da procura dos jovens em qualificarem-se.
Falava da fuga dos jovens qualificados, apaixonados por Portugal, para outros países. Porque Portugal não os tem querido. E não lhes tem oferecido as condições de vida que as suas qualificações já deveriam impor.
Esse discurso, apesar de ter sido feito por um passos-coelhista, vai ao encontro deste sentimento de desolação que tenho relativamente ao passado recente deste país.
Por exemplo, a primeira razão que me impede de votar em José Sócrates é o facto de estar convencido de que este não tem as qualificações necessárias para ser Primeiro-Ministro.
E não digo isto para ofender Sócrates. Nem todos temos que ser doutores. Não há nenhum mal nisso.
Não podemos ter medo das palavras.
Ou se tem experiência de vida ou não se tem.
Ou se tem um curso superior, tirado como deve ser, ou não se tem.
Ou se tem uma carreira profissional criada com trabalho e mérito fora da política, ou se precisa dos partidos e das politiquices para sobreviver. E, porventura, nalguns casos pouco claros, também para enriquecer.
As pessoas competentes afastam-se da política quando são amigas de outras pessoas de bem que, por estarem fora desse mundo de bem (no mundo da política, portanto), são imediatamente perseguidas. Têm medo. Não estão para isso!
E o PSD devia, então, dar um sinal. Um primeiro sinal. Interno.
Mudar por mudar não muda nada.
O PSD conseguiu construir um património de excelência. Aliás, se sou militante neste partido, é porque estou convicto de que o PSD é, por várias razões, a excelência da política em Portugal. Daí que se deva ter muito cuidado com quem se escolhe. E para onde se escolhe.
Porque se, quando chegar ao Governo, o PSD tiver a mesma lógica, a realidade para a qual o Vasco Campilho apontou vai agravar-se: as pessoas competentes vão continuar a afastar-se da política, os jovens qualificados vão continuar a ir-se embora…
Que fado tão triste!...
Não consegui ouvir todos os discursos. Mas ouvi um discurso, de um jovem passos-coelhista, que me chamou a atenção.
Falava do amor que temos pelo país.
Falava da procura dos jovens em qualificarem-se.
Falava da fuga dos jovens qualificados, apaixonados por Portugal, para outros países. Porque Portugal não os tem querido. E não lhes tem oferecido as condições de vida que as suas qualificações já deveriam impor.
Esse discurso, apesar de ter sido feito por um passos-coelhista, vai ao encontro deste sentimento de desolação que tenho relativamente ao passado recente deste país.
Por exemplo, a primeira razão que me impede de votar em José Sócrates é o facto de estar convencido de que este não tem as qualificações necessárias para ser Primeiro-Ministro.
E não digo isto para ofender Sócrates. Nem todos temos que ser doutores. Não há nenhum mal nisso.
Não podemos ter medo das palavras.
Ou se tem experiência de vida ou não se tem.
Ou se tem um curso superior, tirado como deve ser, ou não se tem.
Ou se tem uma carreira profissional criada com trabalho e mérito fora da política, ou se precisa dos partidos e das politiquices para sobreviver. E, porventura, nalguns casos pouco claros, também para enriquecer.
As pessoas competentes afastam-se da política quando são amigas de outras pessoas de bem que, por estarem fora desse mundo de bem (no mundo da política, portanto), são imediatamente perseguidas. Têm medo. Não estão para isso!
E o PSD devia, então, dar um sinal. Um primeiro sinal. Interno.
Mudar por mudar não muda nada.
O PSD conseguiu construir um património de excelência. Aliás, se sou militante neste partido, é porque estou convicto de que o PSD é, por várias razões, a excelência da política em Portugal. Daí que se deva ter muito cuidado com quem se escolhe. E para onde se escolhe.
Porque se, quando chegar ao Governo, o PSD tiver a mesma lógica, a realidade para a qual o Vasco Campilho apontou vai agravar-se: as pessoas competentes vão continuar a afastar-se da política, os jovens qualificados vão continuar a ir-se embora…
Que fado tão triste!...
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