sábado, 17 de abril de 2010

Football


Um derby jogado à luz do sol.
Grandes artistas, grandes equipas, grandes treinadores.
As famílias, em massa, correspondem, enchendo os estádios com as cores dos seus clubes.
Tenho dito que a Premier League é cinema.
Quase que é.
Mas não.
É football. Com tudo o que de melhor o football pode oferecer.
O Manchester City - Manchester United foi a prova disso mesmo.
Sem casos, sem simulações, sem túneis, sem confusões.
O jogo, de football, decidiu-se dentro do campo. No minuto 93, por um jogador que nada tem de velho. Paul Scholes não é velho. É antigo.
Até nesse aspecto, o football inglês é diferente dos outros.
Daí que seja visto por centenas de milhões de pessoas. Um pouco por todo o mundo.
Há coisa mais fantástica do que ver o antigo Sir Alex Ferguson festejar efusivamente uma vitória que alimenta as poucas esperanças que ainda alimentam o seu Manchester United de chegar ao título?
O jogo acabou. E, em Manchester, as pessoas, umas mais felizes que as outras, vão juntas, conviver com os amigos e com a família e aproveitar ao máximo o resto do fim-de-semana.
No resto do mundo, que se manteve durante hora e meia ligado ao que se passava em Manchester, as pessoas voltam, também elas, à sua vida.
Isto não é futebol.
É football. Em todo o seu esplendor!

3 comentários:

Bruno Ferreira Costa disse...

O Manchester, depois desta jornada, está a um ponto da liderança, ou seja, as esperanças pelo título ainda são válidas.

E o Manchester-Chelsea? Vencido pelo clube londrino com um golo em fora-de-jogo? Afinal, também lá os árbitros erram, o que difere é a forma como os clubes encaram os erros dos árbitros.

António Lopes da Costa disse...

Bruno,

Na altura em que escrevi, ainda não sido jogado o jogo entre Chelsea e Tottenham, jogo que também não pude ver, dado que aconteceu à mesma hora em que eu estava na Tapada da Ajuda a ver a minha Agronomia garantir a presença em mais uma final do playoff da qual sairá o novo campeão nacional de rugby.

Tem razão. O golo de Drogba estava, alguns metros fora-de-jogo. Mas a grandeza que os árbitros, profissionais, revelam e os poucos erros que cometem acabam por fazer com que se aceitem melhor os seus erros.

Foi um pormenor, um erro humano. Com interferência no resultado, é certo. Mas foi UM. E não um conjunto de actos sucessivos.

Esse erro em nada me impede de dizer, sem a minha dúvida, de que a Premier League é uma coisa maravilhosa de se ver.

Um abraço

Anónimo disse...

Sporting X Setúbal, hoje, segunda-feira, às 20h15m. Este dia da semana e este horário acho que dizem tudo sobre o campeonato português...até nisso o futebol inglês ganha aos pontos...
Ass: Leoa Ferrenha