sábado, 5 de maio de 2007

“Não se pode tratar o povo de Lisboa como se fosse uma Secção do PSD”


As palavras são de Telmo Correia, no “Frente-a-frente”, da SIC Notícias. Esta afirmação retrata toda uma triste realidade que Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz criaram em Lisboa.
É verdade que há bons e maus líderes. É verdade que toda a esquerda, e centro-esquerda, querem a manutenção destes dois líderes por muito tempo no PSD. Eu não quero. E vou mais longe. Num partido político deve haver espaço para todos, mas para todos os que queiram ajudar o partido e o país. Quem está contra estes objectivos não pode estar no mesmo partido. Marques Mendes foi fulcral na queda do governo social-democrata, criticando todas as semanas Santana Lopes e o governo do PSD.
0Foi com uma curta margem que chegou a líder do partido e desde o início que se tem mostrado um total opositor ao PSD e aos seus militantes. Contra a vontade dos militantes do partido, em Gondomar e em Oeiras, colocou nas listas do PSD candidatos fracos e perdeu estas duas Câmaras. O outro candidato que tinha o total apoio de Mendes foi Carmona Rodrigues. Contudo, foi mais uma vez fulcral para derrubar, desta vez, a Câmara de Lisboa, com uma lista que o próprio havia apoiado.
Mendes perdeu as suas três grandes batalhas e no referendo preferiu não ter uma opinião. Pelo menos, sem opinião não se ganha nem se perde. Lá isso foi inteligente. Se o PSD não ganha as eleições intercalares em Lisboa não há outra solução sem ser a demissão. De Mendes. E de Teixeira da Cruz.
Quem não percebe que os adversários estão lá fora, quem não quer que o próprio partido esteja no poder, não pode, nunca, ser líder. Muito menos quando falamos do PSD.
Mendes, em vez de estar em Lisboa a derrubar uma Câmara e a desonrar um compromisso, devia estar era na Madeira, dando força ao nosso colega Alberto João, para aumentar a oposição ao governo socialista.

2 comentários:

Anónimo disse...

Telmo amigo o Jorge Lopes esta contigo

Anónimo disse...

Este Dr. Telmo Correia que explique o que faz no grupinho de reflexão estratégica de Oeiras. Ele que tenha vergonha na cara, não só por pertencer ao grupinho, mas também porque o grupinho se está a revelar um fiasco.