terça-feira, 11 de março de 2008

Falemos de política


Há uma série de militantes do meu Partido que não dá uma para a caixa.
Sendo militantes de um partido político, é normal que o combate, interno e externo, seja um combate político. Mas não é assim que funciona com alguns militantes. Porque não conseguem fazer ataques políticos. E não conseguem ou porque não sabem ou porque não têm motivos para os fazerem ou pelas duas razões juntas. Assim, o que fazem é inventar razões para fazerem ataques...pessoais!
Uns deles chegam a falar de princípios, de valores, blá, blá, blá, mas arranjam todos os meios possíveis para quebrarem qualquer princípio, qualquer valor...
Talvez até montem esquemas que até possam ser ilegais. Não sei nem quero saber.
Não estou a fazer nenhum tipo de denúncia nem a julgar qualquer pessoa. Isso cabe aos tribunais e o PSD já pagou bem caro o facto de alguns militantes, ao belo estilo medieval, quererem fazer justiça pelas suas próprias mãos. Tramam-se e pior do que isso tramam o nosso Partido.
Incluidos nessa série de militantes, estão os que não percebem a democracia. Houve uma altura para se apresentarem candidatos à liderança do PSD. Apresentaram-se Marques Mendes e Luis Filipe Menezes. Ganhou o segundo, porque foi essa a vontade do Partido. Agora, essa altura já passou, mas parece que a tal série de militantes, que não aceitou a derrota nas urnas, quer fazer tudo fora de tempo.
Quem tem memória lembra-se que, após a eleição de Marques Mendes, nunca ouviram de mim uma única crítica pessoal. O ataque que lhe fiz foi político e foi o que me fez criar este blogue. Pensei, e com razão, que a democracia estava a ser posta em causa.
Mas, graças a Deus e aos militantes do Partido, o PSD entrou num caminho novo, que acredito que o levará a várias vitórias em 2009. Que foram cometidos alguns erros, nisso até possamos estar de acordo. Mas não se compreende nem se justifica o ataque contínuo que se faz a Luis Filipe Menezes.
Eu, e a maioria dos militantes do PSD, identificamo-nos com as ideias de Menezes. Acreditamos no combate parlamentar liderado por Santana Lopes. E no caminho que está a ser seguido.
Já dizia o meu pai quando eu era pequenino: Quem está, está, quem não está, não está. Estivesse. Mas deixemos o ataque pessoal. Muito menos o ataque pessoal interno. O país mal pode esperar por ver o PSD no Governo de Portugal. Falemos de política e de políticas. E façamos um ataque político, constante e agressivo, a José Sócrates e ao Governo do Partido Socialista, que já tem o povo na rua a pedir demissões.
Só com esse ataque político poderemos tirar o sorriso, que hoje já é um sorriso amarelo, a José Sócrates.

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