terça-feira, 11 de março de 2008

O alvo: José Sócrates; o objectivo: Portugal


Isto é uma vergonha!
100.000 professores na rua, 2 milhões de portugueses abaixo do limiar de pobreza, populações a manifestarem-se contra a política do governo socialista na saúde…
Uma segunda leitura destes sucessivos acontecimentos leva-nos a crer que Portugal está na rua e Portugal precisa urgentemente de uma alternativa, séria, ao Partido Socialista. A única alternativa possível é o PSD e a vontade do PSD, manifestada no resultado das directas, foi que Luís Filipe Menezes se apresentasse em 2009 como candidato a Primeiro-Ministro, para derrotar Sócrates e para levar o PSD, de novo, ao poder.
Houve, no pós-directas, muita gente com mau perder.
Houve e continua a haver. Houve uma votação de um Conselho Nacional que ditou uma mudança nos regulamentos. Essa mudança aconteceu porque foi vontade do Conselho Nacional. Os membros desse órgão foram eleitos em Congresso, num acto completamente livre. Portanto, tanto o líder do PSD como a mudança nos regulamentos aconteceram porque foi manifestamente essa a vontade do Partido.
Vivemos em democracia. Às vezes é importante lembrar isso a alguns cidadãos e, neste caso específico, a alguns militantes do PPD/PSD. Porque muitos deles se esquecem disso.
Ouvi algumas críticas a Menezes. Se há alguém que se recusa a cumprir uma tarefa, pois então que saia. Quem está mal que se mude. Não se pode é estar constantemente a criticar decisões que são fruto de actos democráticos. Até porque essas críticas são minoritárias. O mesmo tenho de dizer a todos os outros críticos. O país não pode estagnar e deixar de acreditar no PSD porque há uns ou outros que tendem a ser forças de atraso no Partido e, consequentemente, numa mudança que o País quer.
Às vezes pergunto-me. Mas quem são esses críticos? Serão mesmo mais-valias? Serão elites? Que deram de bom ao PSD? Que trouxeram de novo? Quanto a resultados, esses estão à vista de todos: o PSD, por causa de alguns desses críticos, obteve terríveis e históricas cabazadas eleitorais.
Mais. Esses críticos dizem que o PSD não tem propostas. Mas algum deles contribuiu para alguma proposta? Então não é nesse sentido que devemos estar no Partido?
Portanto, Menezes tem de seguir o seu caminho. Corrigidos alguns erros, não tenho dúvida nenhuma de que o fim do caminho será o progresso de Portugal. Pelo meio estará a vitória do PSD em 2009, vitória pela qual o país anseia, pela qual o PSD tem de se preparar e mobilizar. Desprezando todos esses críticos derrotados em eleições internas ainda muito recentes pela enorme força democrática que tão bem caracteriza o PPD/PSD e os seus militantes, em geral.

1 comentário:

Luis Cirilo disse...

Há uma questão caro António que algumas pessoas no PSD ainda não interiorizaram.
é que agora quem elege o lider são mesmo os militantes e não os conclaves de notáveis + inerências.
Quem quiser liderar tem de vir para o terreno.
E alguns deles tem aversão ao povo,aos militantes,ás relações humanas.
Com os novos regulamentos nunca mais teremos lideres proveta.
Isso acabou