domingo, 7 de outubro de 2007

Quem pode, faz. Quem não pode, "ensina"


Esta frase não é minha.
Ontem à noite, depois do Sporting, tive a ver um filme.
Esta era uma das últimas frases do filme. É a moral da história do filme.
A propósito, o nome do filme é "Escola de Tótós".
Mas quando a ouvi, lembrei-me logo de alguns militantes do PSD.
É que há alguns militantes do PSD que não consigo compreender.
Não percebo as reacções de Pacheco Pereira depois da eleição de Luís Filipe Menezes para líder do PSD. É militante do PSD e enxovalha os militantes do seu próprio partido por terem decidido mudar de líder do Partido. Mas o que é que está mal? A vontade dos militantes?
Mas Pacheco Pereira não é o único que eu não compreendo. Paula Teixeira da Cruz disse, indirectamente, que a vitória de Menezes tinha sido uma derrota dos valores. Disse que, caso Menezes ganhasse, como ganhou, as elites iriam sair do PSD. Ainda não vi ninguém sair.
Nos blogues, temos o exemplo de um Politicopata, o homem-crocodilo, anónimo, que, desde que tenho o VozPrópria, as escolhas dele sempre foram derrotadas.
Mas há muito, muito mais...
Eu só pergunto. Se há coisas tão óbvias e se têm tantas certeza, porque é que não saem do conforto do sofá e da cadeira do programa onde fazem comentários, dão a cara e vão a jogo, com as suas ideias? Porquê? Paula Teixeira da Cruz podia-se ter candidato à Câmara de Lisboa, como seria natural, já que era um "assumir responsabilidades", mas não foi. Pacheco Pereira podia ter ido a estas directas contra Menezes, mas não foi. O Politicopata nem sequer sei quem é, porque nem sequer se identifica.
Há muitos outros. Estes três exemplos são apenas representativos de três tipos de pessoas diferentes. Quem não vai a jogo, não pode criticar o resultado do jogo. E os que foram a jogo, contra Menezes, por exemplo, não podem falar, porque foram derrotados. Pela vontade dos militantes do PSD.
Não se identificam com a vontade do PSD? Então entreguem o cartão. É verdade que todos somos poucos para ganhar em 2009, mas mais vale sermos poucos cá dentro para reunir maior apoio lá fora, do que sermos muitos e divididos pois isso irá reflectir-se nos resultados.
Antes de exigirmos aos outros, temos de exigir a nós próprios. Vamos todos para o combate. Um combate que vai ser complicado. Todos temos de estar disponíveis. Em 2009, juntos, diremos: "Conseguimos"!

3 comentários:

Anónimo disse...

Diremos: "Conseguimos! Ganhámos!"

A blogoesfera refriou mas continua a escrever.

postman disse...

Um racionio muito pouco cuidado. De facto todos podemos ter opinião , principalmente diferentes uns dos outros. Mas penso que nunca ao longo dos últimos 20 anos de PSD se assistiu a um combate tão pouco leal à liderança (eleita pelos militantes em directas também, não?), como aquele que foi desenvolvido por Menezes e os seus apoiantes de Lisboa, Henrqiue de Freitas, Pedro Portugal Gaspar, Rui Gomes da Silva....e de outros que me abstenho de referir. Na altura gostaria de ter lido neste mesmo blog o pedido de entrega de cartões. Afinal as palavras de Pacheco Pereira são isso mesmo..."palavras". Agora participar, activamente, em campanhas eleitorais apoiando candidatos que concorriam contra os do PSD são actos da mais alta gravidade.

E disse...

Uma consequência da Helena Lopes da Costa ter saído do Conselho Nacional, postman. Ter o António a pedir que quem discordar que entregue o cartão de militante, também não destoa da mãe. Mas há cada argumentação estúpida neste post. Como aquela que quem foi derrotado, não pode falar. Ou quem não participa, não pode criticar. O António têm que aprender e muito. Assim não chega longe. Qualquer dia fazem-lhe a folha na Católica (eu não tenho nada a haver com isso, contaram-me só as (des)venturas do António. Enfim, não têm piada.