domingo, 18 de novembro de 2007

Mau demais.


Portugal está a um ponto de se qualificar para o Euro2008. A selecção nacional voltou a fazer uma péssima exibição. Exige-se mais a esta equipa. A maior parte dos jogadores foi uma nulidade. De Ricardo a Hugo Almeida. Para mim, o melhor em campo foi Quaresma, o único a remar contra a maré. A realidade é esta. Se avaliarmos as exibições dos jogadores, a classificação é: Ricardo, zero; Bosingwa, zero; Caneira, zero; Bruno Alves, zero; Meira, zero; Veloso, zero; Maniche, zero; Simão, zeríssimo; Quaresma, um; Ronaldo, zero; Hugo Almeida, zero; Manuel Fernandes; zeríssimo; Makukula, zero; Nani, um. Foi mau demais!...
Quanto ao público, também ele tem de se responsabilizar por nunca ter dado o apoio que os jogadores precisavam neste jogo. Leiria é uma cidade que dá sinais de que não gosta de futebol e de não gosta de ir ao estádio...
Ganhámos porque jogámos contra uma Arménia pouco ambiciosa que esteve muitas vezes perto de se adiantar no marcador e esteve à beira do empate, sem jogar grande coisa. Valeu a Portugal o facto da selecção da Arménia ter errado defensivamente para que num dos poucos lances de alguma categoria da nossa equipa, Portugal ficasse com os três pontos, que não mereceu.
Estamos a um ponto do Euro2008, mas temos de estar conscientes de que podemos não chegar a esse ponto, porque o futebol que praticamos não é suficiente para estar entre os 16 melhores da Europa. A Finlândia é uma equipa organizada e que pode ser um osso muito duro de roer. Uma coisa é certa: Portugal para ter esse ponto que lhe falta vai ter de jogar muito melhor do que jogou em todos os jogos desta qualificação.
Com a qualidade dos jogadores portugueses, o facto de, em 2 anos, a selecção nacional de futebol ter passado do oitenta para o oito tem um responsável: o treinador, incapaz de num conjunto vasto de grande qualidade de jogadores, construir uma equipa de futebol organizada e ganhadora.
Que a sorte esteja do nosso lado na quarta-feira e que, em 2008, Portugal esteja no Campeonato da Europa. Isto é tudo aquilo que, neste momento, podemos desejar.

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