terça-feira, 22 de setembro de 2009

As sondagens e o voto

Um dos meios onde mais se tem notado a pressão e influência dos socialistas, no intuito de condicionar e tentar manipular a escolha dos portugueses, são as sondagens.
Em quatro anos de poder socialista, marcados por grandes contestatações um pouco por todas as classes profissionais ao Primeiro-Ministro aos restantes membros do Governo, as sondagens, durante esse período, sempre apontaram para um cenário de maioria absoluta do PS. Mesmo que não conseguissem a maioria absoluta, ficavam muito perto dela.
Ora, essa ficção acabou no momento das campanhas eleitorais. O PS teve um péssimo resultado nas Presidenciais e Cavaco Silva venceu sem dificuldade. Mas foi sobretudo nas eleições europeias que a realidade veio contradizer todas as sondagens: o PS teve à volta de 26% (muito longe dos 35/40% para os quais apontavam algumas sondagens) e, também aí, o PSD venceu com alguma diferença.
Mas no dias dessas eleições europeias, apareceu logo uma sondagem para as legislativas que voltava a dar um resultado para o PS muito próximo da maioria absoluta. Como foi possível? Alguém acreditou? Com essa sondagem, ficou provado que as pessoas não podem mais condicionar o seu voto e a sua esperança numa mudança necessária para o país graças a números que em nada batem certo com a realidade.
Digam o que disserem as sondagens, os portugueses não vão dar nova maioria absoluta ao PS. Nem sequer lhe vão dar uma maioria relativa, porque não querem ser governados pela esquerda radical. O PSD não vai empatar as eleições. Vai ganhá-las. Porque os portugueses não vão perder a lucidez na altura de decidir sobre o futuro do País, num momento de crise, que torna proibitivo qualquer tipo de aventuras.

4 comentários:

Anónimo disse...

Deus queira !...

Maria Ana Castello-Branco disse...

dar pirouettes é giro. prova está que os nossos queridos políticos passam a vida a dar pirouettes. (no mau sentido claro)

beijinhos

Maria Ana Castello-Branco disse...

"Espero que seja uma questão de tempo, Maria Ana. A política bem precisa de mulheres. Trazem mais respeito e tornam a política ainda mais...atraente!"

Concordo plenamente. Mas ainda tenho mais 3/4 anos de faculdade pela frente e só para o ano é que começam a contar. Ah, e só daqui a 4/5 anos e que terei possibilidade de votar (ou seja, com 21/22 anos). Isto so nao ira acontecer caso se confirme que nao vai hvr maiorias absolutas nas proximas eleiçoes e, claro, que o governo nao aguente mais que um ou 2 anos...
A vida é injusta por vezes.

Anónimo disse...

Caro amigo,
Se anda a algum tempo na política, estenderá que não existe comparação possível entre eleições europeias com eleições legislativas e autárquicas.
Entendo o seu ponto de vista, mas a uma coisa que é certa como disse, a maioria absoluta, certamente o PS não vai ter, agora a questão de o PS ganhar ou não, isso é que não concordo consigo, acho e penso que não me engano muito, o PS vai ganhar estás eleições.
Deva-se dizer que este primeiro ministro teve a coragem de fazer coisas que mais ninguém tinha, isto falo de forma positiva para o PS.
Existe aqui também uma questão, que vai pesar na vitória do PS, essa questão é a candidata do PSD, ser uma pessoas mal amada no País.
Continuo a dizer, se por acaso o candidato do PSD fosse Pedro Passos Coelho, as coisas não seriam fáceis para o PS. Mas como Socialista, também o digo, que ainda bem que não foi ele o candidato.
Hoje todas as pessoas, nomeadamente funcionários públicos receberam os abonos dos filhos com um aumento, por volta dos 125%, depende também dos escalões. Esta medida vai ter muito impacto nestas eleições.
Um funcionário público que conheço, aqui de Moscavide, tem 4 filhos, este é um exemplo que vou dar, e recebia anteriormente 150 euros de abono, hoje no dia 23 de Setembro de 2009, recebeu 360 euros de abono, este é o valor que vai continuar a receber. Cruzei-me com ele de manha no Jardim, e a primeira coisa que me disse foi, vou votar PS no Domingo, sendo ele uma pessoa independente e sem Partido, perguntei-lhe porque estava a dizer isso, foi quando me contou essa história e me mostrou o recibo de ordenado.
Cumprimentos
Carlos Brito