sexta-feira, 4 de setembro de 2009

TVI queria dizer Televisão Independente



O dia seguinte ao cancelamento do Jornal Nacional de 6ª foi marcado por uma tentativa clara de se abafar (sim, abafar!) o que aconteceu no dia anterior. Tentativa essa que foi feita através de afirmações públicas de pessoas com um único argumento: o telejornal era mau e, por isso, deveria ter saído do ar.
Admito que para muita gente, inclusivamente pessoas da área do PSD, o telejornal da TVI, às sextas-feiras era mau. Admito que sim. Mas aquele espaço noticioso era o mais visto da televisão. O que quer dizer que era o preferido pela maioria dos portugueses, e essa realidade não há argumento que a apague.
Por ser o mais visto, o preferido dos portugueses, dava à TVI mais audiências do que qualquer outro telejornal, mesmo os dessa estação, o que significa mais dinheiro a entrar, pela via publicitária. E não há empresa, pelo menos nenhuma empresa de bem, que recuse a entrada de mais dinheiro.
O que quero dizer é uma coisa muito simples: não há nenhuma razão para que se tire do ar o espaço noticioso com mais audiências. Não há. Até porque aqueles que não gostavam, tinham a possibilidade de mudar de canal. Ou até de desligar a televisão. Mas era o mais visto.
TVI quer dizer "Televisão Independente". A RTP depende do Governo e a SIC, há muito que a critico por revelar, não raras vezes, tendências de esquerda, principalmente a "esquerda socialista".
Ou seja, quando dizemos que a televisão independente deixou de existir em Portugal, como não existe em alguns países com outros regimes, estamos quase, quase, a dizer uma verdade irrefutável.

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